O cachorro-quente do
gaúcho sempre foi um “point’’ no Méier, bairro coração do subúrbio carioca. Há
alguns anos o famoso podrão ganhou mais fama ainda com a morte de gaúcho, o
mesmo foi assassinado a tiros na porta de casa, crime que chocou o Rio e principalmente
os moradores do Méier frequentadores de seu amado hot dog. O crime foi investigado
pela divisão de homicídios e não sei que fim levou.
O cachorro-quente do
gaúcho (R$12) está no Méier há mais de 30 anos. Começou com uma Kombi na calçada da Malharia Mena e hoje evoluiu para um
quiosque na Rua Dias da Cruz.
Essa semana fomos
conhecer o quiosque que continua firme e forte na principal rua do bairro.
Vamos a nossa crítica
em relação ao sabor do famigerado cachorro-quente.
Sim, ele é gostoso. Porém,
todavia e entretanto, não parece muito com um tradicional cachorro-quente de
rua do Rio de Janeiro. Faltam algumas coisas.
Em primeiro lugar é
preciso ressaltar que as salsinhas não são cozidas junto com o molho, estas
ficam separadas e quando você faz o pedido eles juntam a salsicha e o molho
dentro do pão o que faz com que a mesma não pegue o gostinho do molho.
Creio que um bom
molho de cachorro-quente deve ser feito cozinhando as cebolas, o tomate e o pimentão.
No cachorro-quente do gaúcho isso não acontece. O molho é praticamente cru. As
cebolas são cruas, logo, crocantes e ácidas, se me permitem. Ao meu ver
deveriam estar cozidas e molinhas.
O hot dog não vem com
nada além da salsicha, molho e batata palha. Não, não vemos milho, ervilha,
ovinho de codorna, nada. Também não é colocado ketchup, mostarda ou maionese.
Precisamos pedir pequenos sachês no balcão, o que o distancia, ainda mais, de
um cachorro quente raiz.
O ponto alto foi o
pão, bem macio e com uma textura deliciosa.
Não sei como era o
cachorro quente na época de seu dono original, não sei se era pior ou melhor.
Mas acho que pode melhorar um bocado.
Bebemos mate leão e
talvez ficássemos mais felizes se nos deparássemos com algum tipo de mate da
casa.
Deixou um pouco a
desejar, mas valeu a experiência.
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